Desde a sanção da Lei nº 14.193/21, em 2021, o futebol brasileiro tem assistido a uma transformação no modelo de gestão de clubes, com o surgimento das Sociedades Anônimas de Futebol (SAFs). Com o objetivo de garantir maior sustentabilidade financeira e competitividade, a medida tem ganhado adesão em várias partes do Brasil, com 63 clubes já aderindo ao modelo, e dois outros em processo de transformação. No entanto, ainda existem oito estados que não possuem nenhum clube nesse formato.
Os estados de Minas Gerais, Paraná e São Paulo lideram o ranking de adesão à SAF, com nove, dez e 14 clubes, respectivamente. Esse movimento tem sido visto como uma alternativa para a modernização da gestão esportiva e captação de recursos, tornando os clubes mais atrativos para investidores. O Fluminense também está em negociação para fortalecer sua sociedade anônima, o que deve ampliar ainda mais o número de SAFs no país.
Apesar desse avanço, oito estados ainda não contam com clubes que adotaram o modelo SAF. São eles: Acre, Alagoas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí e Roraima. Esses estados seguem sem clubes registrados sob esse formato, o que demonstra a disparidade na adoção do modelo, com algumas regiões do Brasil ainda resistentes ou sem as condições necessárias para a implementação da SAF.
Os clubes que estão em processo de adesão, como o Botafogo-PB e a Portuguesa, devem seguir a tendência de transformação em SAFs nos próximos meses, trazendo novos desafios e oportunidades para o futebol brasileiro. A expectativa é de que, com o tempo, mais clubes adotem o modelo, especialmente à medida que a estrutura da SAF se consolida como uma alternativa viável para garantir a saúde financeira e a competitividade dos times no cenário esportivo nacional.
Redação