A Academia Cajazeirense de Artes e Letras (ACAL) comemorou na noite deste sábado (24) seus seis anos de fundação com uma solenidade marcada por emoção, discursos inspiradores e um ambiente de celebração à cultura local. O evento aconteceu no espaço Barão Eventos & Recepções, localizado no centro de Cajazeiras, reunindo acadêmicos, autoridades, representantes de instituições parceiras e convidados especiais.
Criada em 24 de maio de 2019, a ACAL tem se consolidado como uma importante referência no fomento à arte, à literatura, à memória e ao pensamento crítico na região do Alto Sertão paraibano. A cerimônia comemorativa foi conduzida pelo secretário-geral da instituição, Christiano Moura, que abriu os trabalhos compondo a mesa diretiva com nomes de destaque.
Estiveram à mesa a presidente da ACAL, Nadja Claudino; a professora e escritora Lígia Calado, que representou a Academia de Letras de Pombal (ALP); o professor e escritor José Antônio de Albuquerque; o padre e também membro da academia, Francivaldo do Nascimento Albuquerque; e a secretária municipal de Meio Ambiente, Brankinha Abreu, que participou representando a prefeita de Cajazeiras, Corrinha Delfino.
Em sua fala de abertura, Nadja Claudino emocionou os presentes ao destacar o papel da ACAL como espaço de resistência cultural e reinvenção constante. “Celebramos hoje a história que nos trouxe até aqui, os sonhos que nos movem e a coragem que nos impulsiona. A cultura não é uma herança estática, mas uma construção coletiva, que se reinventa a cada gesto, a cada palavra”, declarou. Ela encerrou sua fala com uma reflexão sobre o significado etimológico da palavra “coragem”, que deriva do latim cor (coração), e reforçou que liderar a ACAL é um ato de entrega profunda à causa cultural da cidade.
A solenidade também foi marcada por manifestações de reconhecimento ao trabalho dos membros fundadores e pelos avanços obtidos nos últimos anos, com destaque para a participação ativa da entidade em projetos educacionais, lançamentos de livros, saraus, concursos literários e intercâmbios com outras academias e instituições culturais.
Entre os acadêmicos presentes no evento estiveram nomes como Pepé Pires Ferreira, Rigonaldo Pereira, Lenilson Oliveira, Ubiratan Di Assis, Edna Cartaxo e Reudesman Lopes. Alguns membros ausentes enviaram suas justificativas por meio de mensagens e comunicados no grupo interno da ACAL, demonstrando sintonia e comprometimento mesmo à distância.
Encerrando a celebração, os convidados participaram de um coquetel festivo ao som do músico cajazeirense Davi Mendes, que apresentou um repertório eclético e sofisticado, proporcionando um ambiente de confraternização e leveza. O encontro reafirmou a importância da ACAL no cenário cultural da cidade e deixou evidente que, mesmo jovem, a entidade já ocupa um papel central na preservação e valorização da identidade artística e intelectual de Cajazeiras.
Redação D1