Francisco Wanderley Luiz, que morreu na explosão, foi identificado como ex-candidato em Santa Catarina
A Polícia Civil do Distrito Federal confirmou que o veículo que explodiu na noite de quarta-feira (13), em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), estava registrado em nome de Francisco Wanderley Luiz, homem que morreu no local. O carro estava estacionado no Anexo IV da Câmara dos Deputados, e as explosões ocorreram com um intervalo de cerca de 20 segundos, por volta das 19h30. A investigação inicial revelou que o porta-malas do veículo estava carregado com fogos de artifício e tijolos, aumentando a gravidade do incidente.
O delegado-geral de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, também confirmou que o carro era de Francisco Wanderley Luiz, que foi identificado como a vítima fatal. O veículo, de acordo com a polícia, estava estacionado em uma área próxima ao prédio do STF, onde duas explosões violentas chamaram a atenção de testemunhas e autoridades. O corpo de Francisco foi encontrado na calçada, junto à Praça dos Três Poderes, e ainda não se sabe o que motivou as explosões.
Francisco Wanderley Luiz, que não possuía uma ficha criminal conhecida, foi candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) em 2020, na cidade de Rio do Sul, localizada no Vale do Itajaí, em Santa Catarina. Contudo, ele não obteve êxito nas eleições. A polícia não descartou a possibilidade de que o incidente tenha algum tipo de vínculo com questões políticas ou pessoais, embora as causas ainda estejam sendo investigadas.
A explosão e a morte de Francisco Wanderley Luiz geraram uma série de especulações, e as autoridades do Distrito Federal, junto à Polícia Civil de Santa Catarina, seguem apurando os detalhes do caso. O uso de fogos de artifício e a proximidade do STF levantam questões sobre a motivação por trás do incidente, mas ainda não há informações oficiais que confirmem qualquer conexão com terrorismo ou outros tipos de atentado político. As investigações continuam em andamento.
Redação