Os criminosos que mataram o empresário Manuel Agostinho Rodrigues de Miranda, de 66 anos, atiraram dezenas de vezes contra o carro – que era blindado, mas não segurou todos os tiros. Na porta do motorista, o g1 contou 37 tiros.
A maioria dos buracos era próximo à maçaneta. Na porta do carona, havia a marca de outros dois disparos na janela blindada, que resistiu.
Informações da investigação apontam que os tiros foram disparados nessa região por conta de uma diferença no tipo de blindagem da maçaneta, que torna o local mais sensível a disparos a partir de um determinado calibre.
A perícia apontou que os criminosos usaram fuzis 762 mm.
O carro já foi periciado no local na noite de domingo (30). O carro estava na Delegacia de Homicídios para uma perícia complementar, mas ainda há restos de vísceras e sangue da vítima. Uma das linhas de investigação da Delegacia de Homicídios é de que o crime teria sido motivado por um desentendimento na contravenção.
O g1 apurou que Manuel era próximo do bicheiro Luizinho Drummond, morto em julho de 2020. Manuel era sócio de uma empresa de aluguel de aparelhos para jogos eletrônicos, em Olaria, na Zona Norte.
Segundo testemunhas, Manuel tinha parado o carro na Rua Bispo Lacerda depois de sair da casa da amante. Um veículo vermelho emparelhou, e 2 criminosos com fuzis desceram e abriram fogo, concentrando os tiros na maçaneta. A vítima morreu na hora.
G1