Na manhã desta terça-feira, 30 de outubro, a equipe do Difusora1, através do repórter Júnior Soares e do cinegrafista Júnior Araújo, teve a oportunidade de conversar com o juiz da 1ª Vara de Cajazeiras, Dr. Macário de Oliveira, que está à frente do caso de Ianny Marry. O magistrado revelou que o processo deve tramitar por mais cerca de seis meses antes de ir a julgamento popular.
Relembrando o Caso
Ianny Marry, de 27 anos, foi encontrada sem vida em sua casa pela ex-sogra, em circunstâncias que chocaram a comunidade. O corpo da jovem apresentava sinais de asfixia, com um pano na boca e as mãos amarradas, evidenciando a brutalidade do crime. A ausência de sinais de arrombamento gerou a hipótese de que o autor poderia ser alguém próximo, que teria acesso à residência com o consentimento da vítima.
As investigações apontaram David Braga, ex-parceiro de Ianny, como um dos principais suspeitos. No dia anterior ao crime, 13 de outubro, mensagens trocadas entre eles revelaram um conflito. Além disso, Ianny estava planejando uma viagem para trabalhar em Portugal e considerava retomar o relacionamento com seu ex-marido, Danilo, que retornaria à cidade em breve.
Assista à entrevista completa:
Manifestação
A repercussão do caso levou amigos e parentes a promoverem manifestações em memória de Ianny. Fernanda e Dryka, que participaram do programa “Boca Quente II” da Rádio Difusora no dia 29 de outubro, destacaram a importância de manter viva a memória da jovem. “Ir para um comício, ver ele ali comemorando e ela embaixo do chão por causa dele é duro”, diz uma das organizadoras. David Braga que é apontado como o principal suspeito de ter cometido o crime foi candidato a vereador nas eleições deste ano, pelo PMN, obtendo 7 votos. O partido inclusive emitiu uma nota.
Com o processo ainda em andamento, a comunidade aguarda ansiosamente por um desfecho que possa trazer paz e justiça para a família de Ianny Marry.