José Aldemir avalia disputar vaga na Câmara Federal em 2026 e promete ouvir lideranças e população antes de decisão final; ouça

O ex-prefeito de Cajazeiras, José Aldemir (PP), declarou nesta terça-feira (30), em entrevista por telefone ao programa Bom Dia Notícias, da Difusora Rádio Cajazeiras, que sua pré-candidatura para deputado federal em 2026 ganhou força após a decisão do ministro Luiz Fux de manter em 12 o número de vagas da Paraíba na Câmara Federal.

Eu fiquei extremamente feliz por isso. Eu acho que foi uma decisão justa, inteligente e que deveria ter acontecido como aconteceu: manter o mesmo número de deputados federais e estaduais para todos os estados do país”, afirmou Aldemir, ao comentar o impacto da decisão no cenário político estadual.

Segundo o ex-prefeito, a indefinição sobre a quantidade de vagas o impedia de tomar uma decisão antecipada. “Se fosse para 10, a minha decisão já estava tomada. Eu não seria candidato a deputado federal. Seria um suicídio da minha parte concorrer com 12 deputados no mandato, com estrutura e emendas à disposição”, disse.

Apesar do novo cenário, Aldemir destacou que não pretende tomar decisões isoladas. Ele iniciou uma agenda de conversas com lideranças políticas em diversas cidades do Sertão, passando por Patos, Malta, Pombal e outros municípios antes de chegar a Cajazeiras. “Eu tenho que ouvir a população, sem dúvida nenhuma. Tenho que ouvir cada um com maturidade e responsabilidade. Só depois de constatar e comprovar a veracidade do que tenho escutado, anuncio minha decisão definitiva em entrevista coletiva”, garantiu.

O ex-prefeito reforçou que seu principal objetivo é atender à necessidade de representação da região no Congresso Nacional. “A região padece de um deputado federal filho da terra para decidir com mais veemência os interesses da terra. Vocês vejam: o que os deputados votados em Cajazeiras trouxeram para cá? É muito diferente quando se tem alguém que carrega esse sentimento de pertencimento”, declarou.

Aldemir ressaltou que a definição de sua candidatura não dependerá apenas de sua vontade pessoal, mas do apoio das lideranças e, principalmente, da população. “Sem dúvida nenhuma, o maior líder político é o povo. O povo é quem decide o destino político”, finalizou.

Ouça:

Redação D1

Gostou Compartilhe..