Durante entrevista concedida à imprensa da capital nesta terça-feira (10), o vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro (PSD), falou com firmeza sobre os rumos da política estadual, mas adotou tom cauteloso ao comentar uma possível candidatura ao Governo do Estado nas eleições de 2026. Ele deixou claro que o momento é de trabalho e entrega de resultados, não de antecipação de debates eleitorais.
Segundo Lucas, embora o tema das eleições futuras já circule nos bastidores da política paraibana, essa discussão não está entre suas prioridades. “Essas decisões que serão tomadas em breve estão em segundo plano. O que importa é o projeto que representamos, fazer as entregas e as ações necessárias que as pessoas estão aguardando. A pauta de 2026 não dialoga com a população”, afirmou o vice-governador, destacando o compromisso com a gestão ao lado de João Azevêdo.
Lucas Ribeiro ressaltou que, no momento, sua atenção está totalmente voltada para as demandas administrativas do Estado, buscando a continuidade do trabalho iniciado pela atual gestão. Ele frisou que o principal objetivo é manter o ritmo das entregas em áreas como infraestrutura, saúde, educação e segurança pública, reforçando o elo entre governo e sociedade.
Apesar da ênfase na gestão, o vice-governador não descartou completamente uma possível candidatura em 2026, deixando a porta aberta para futuras definições políticas. Ele sinalizou que essa discussão será amadurecida no tempo certo, levando em conta o cenário político e as decisões coletivas do grupo governista.
Nos bastidores, o nome de Lucas Ribeiro vem sendo cada vez mais citado como uma das possíveis apostas do grupo liderado por João Azevêdo para dar continuidade ao atual projeto político no Estado. Com perfil jovem, trajetória técnica e apoio de lideranças importantes, ele vem ganhando visibilidade nos eventos institucionais e agenda administrativa.
A fala de Lucas demonstra alinhamento com o discurso do governador João Azevêdo, que também tem evitado antecipar o debate sobre sucessão. Ambos adotam uma estratégia de priorizar a gestão como forma de consolidar o legado político e manter a base aliada coesa até o início do processo eleitoral.
Redação D1