Paraíba tem maior saldo do ano na geração de empregos

Mais de nove mil empregos foram gerados na Paraíba no mês de agosto, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Foram 25.212 admissões, contra 16.198 demissões, gerando um saldo positivo de 9.014 empregos no mês. O levantamento mostra que os saldos do estado vêm crescendo desde o mês de janeiro.

A maior parte desses empregos foi gerada na indústria, com 3.479 vagas, seguida por agropecuária (2.684), serviços (1.797), construção (530) e comércio (525).

Os homens ficaram com a maior parte dos empregos gerados no estado em agosto, com 7.506 postos de trabalho, enquanto as mulheres ficaram com apenas 1.508. A maior parte das vagas (3.440) ficou com profissionais com Ensino Médio completo, seguidos de perto pelos profissionais com Ensino Fundamental incompleto, que ficaram com 3.254 vagas.

Em relação à faixa etária, a maior parte dos profissionais contratados em agosto tinham entre 18 e 24 anos de idade (2.792), enquanto 2.007 tinham entre 40 e 49 anos, 1.944 entre 30 e 39 anos, 1.051 ente 25 e 29 anos e 1.200 entre 50 e 64 anos. Houve ainda 49 admissões de adolescentes até 17 anos e 29 demissões de pessoas com 65 anos ou mais.

 Estados e regiões

As Unidades Federativas que registraram maiores saldos positivos foram São Paulo, com geração de 60.770 postos (+0,42%), Rio de Janeiro, que gerou 18.600 postos (+0,48%), e Pernambuco, com 18.112 postos gerados no mês (+1,22%). A Região Sudeste foi a maior geradora de emprego em agosto, com 96.241 vagas. Em seguida, aparecem o Nordeste (72.372), o Sul (30.857), o Norte (14.886) e o Centro-Oeste (14.539).

 Em 2024

Nos meses de janeiro a agosto, o emprego também ficou positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e em todas as UFs. O setor de Serviços continua com a maior geração de empregos no ano, um saldo de 916.369, seguido da Indústria, que continua gerando empregos e criou 343.924 postos de trabalho no ano. A Construção Civil gerou 213.643, o Comércio 169.868 e a Agropecuária criou 82.732 empregos formais no ano.

A faixa etária entre 18 a 24 anos apresentou o maior saldo no acumulado do ano (126.914 postos). Em relação à escolaridade, os trabalhadores com Ensino Médio completo representaram o maior saldo nas contratações: 154.057.

João Pessoa tem indicador mais alto do NE

Dados do Caged mostram que João Pessoa é a capital do Nordeste com maior indicador de crescimento relativo na geração de emprego com um avanço de 5,37%. A cidade perde apenas para Macapá-AP (9,07%), Boa Vista-RR (5,71%) e Manaus-AM (5,71%).

A capital paraibana registrou um saldo positivo pelo oitavo mês consecutivo. Para o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Município (Sedest), João Bosco, o crescimento na geração de emprego proporciona uma confiança renovada no setor de bens e serviços.

“Cada novo posto de trabalho é um reflexo do esforço conjunto entre a administração municipal, o setor produtivo e a população, que juntos estão construindo uma cidade mais forte, dinâmica e inovadora. Acreditamos que, com esse ritmo, João Pessoa se consolida como um dos principais polos de desenvolvimento no Nordeste, criando oportunidades para todos e projetando um futuro ainda mais promissor”, ressalta.

De acordo com o Caged, João Pessoa teve um saldo de 1.660 novas vagas formais no mês de agosto, maior saldo do ano. O setor de Serviços foi o que mais empregou, com um saldo positivo de 1.189. A Construção Civil aparece em segundo lugar, com 259 empregos gerados, seguido por Comércio (114), Agropecuária (87) e Indústria (11).

Em 2024, já foram criados 10.676 novos empregos. As áreas que mais se destacam na geração de oportunidades são os setores de serviços, construção e comércio.

 Brasil Nacionalmente, registrou-se, em agosto de 2024, um saldo de 232.513 vagas com carteira assinada. O número representa 22% a mais de empregos formais em comparação a julho, quando o saldo foi de 190 mil. O saldo foi positivo nos cinco grupamentos de atividades econômicas avaliadas e nas 27 Unidades Federativas.

A União

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