O Ministério Público Eleitoral (MPE) emitiu parecer pela improcedência da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) de Cajazeiras contra a atual prefeita Corrinha Delfino (PP) e o ex-prefeito Zé Aldemir, ambos acusados de abuso de poder político e prática de conduta vedada durante o processo eleitoral de 2024.
A acusação sustentava que, à época dos fatos, o então prefeito Zé Aldemir teria autorizado aumento no consumo de combustíveis na gestão municipal, supostamente com o objetivo de favorecer a candidatura de Corrinha Delfino, que concorreu ao cargo de prefeita com apoio do grupo situacionista.
No entanto, após a análise dos documentos e depoimentos reunidos durante o processo, a promotora eleitoral Sarah Araújo Viana de Lucena concluiu que não há elementos suficientes para comprovar a prática de abuso de poder ou qualquer conduta ilícita que tenha comprometido a lisura do pleito, opinando pela improcedência da ação.
O parecer já foi encaminhado ao juiz da 68ª Zona Eleitoral, que agora deve proferir sentença definitiva sobre o caso. Apesar de não ser vinculativo, o parecer do Ministério Público costuma ter forte influência na decisão judicial.
Esta é a segunda AIJE com parecer favorável à prefeita Corrinha Delfino e à vice-prefeita Christiane Araújo, reforçando a posição de legalidade e legitimidade da campanha eleitoral da chapa vitoriosa nas eleições municipais de 2024.
A equipe jurídica da gestora comemorou mais esse avanço no processo e afirmou que sempre confiou na lisura da campanha e na conduta responsável da gestão pública. Já a oposição, autora da denúncia, ainda não se manifestou oficialmente sobre o novo desdobramento do caso.
Redação D1