Entre os dias 14 e 25 de abril, a Paraíba se destaca na mobilização nacional para atualização da caderneta de vacinação dos estudantes. Todos os 223 municípios do estado aderiram ao Programa Saúde na Escola, que integra ações dos ministérios da Saúde e da Educação para ampliar a cobertura vacinal entre crianças e adolescentes.
Na Paraíba, a ação envolve 743,4 mil alunos de 3.657 escolas públicas, que passarão por checagem de caderneta e vacinação conforme a faixa etária. O objetivo é imunizar ao menos 90% dos estudantes menores de 15 anos, com vacinas como febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), DTP, meningocócica ACWY e HPV.
A vacinação será feita por equipes do SUS diretamente nas escolas ou nas Unidades Básicas de Saúde, sempre com autorização dos responsáveis. Além das doses aplicadas, os profissionais vão orientar pais sobre a necessidade de atualizar as cadernetas atrasadas.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância do ambiente escolar para ampliar o acesso à imunização, especialmente entre adolescentes que nem sempre frequentam postos de saúde.
Para apoiar a logística da campanha, a Paraíba recebeu um repasse total de R$ 3,7 milhões, sendo R$ 268,7 mil para o estado e R$ 3,5 milhões para os municípios. O investimento considera as características locais, como número de escolas e desafios geográficos.
Com a participação histórica dos municípios, a vacinação escolar passa a ser registrada como estratégia específica no sistema de saúde, permitindo melhor monitoramento dos resultados da ação.
Caderneta Digital de Saúde da Criança chega ao Meu SUS Digital
Como complemento às ações de saúde infantil, o Ministério da Saúde lançou a Caderneta Digital de Saúde da Criança, integrada ao aplicativo Meu SUS Digital. Com ela, pais e responsáveis poderão acompanhar, pelo celular, o histórico de vacinas e receber alertas com a data das próximas doses.
A ferramenta também disponibiliza informações sobre crescimento, desenvolvimento, saúde bucal e conteúdos educativos voltados aos cuidados familiares com a criança — tudo acessível via aplicativo ou navegador.
Para utilizar o serviço, tanto o responsável quanto a criança devem ter contas ativas no Gov.br. O processo é simples e oferece mais praticidade e segurança no acompanhamento da saúde infantil.
Redação D1
