Após ser autorizado pela Justiça a retomar suas funções, o presidente da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), vereador Dinho Dowsley (PSD), finalmente quebrou o silêncio sobre a operação da Polícia Federal (PF) que o tornou alvo de um mandado de busca e apreensão em 18 de outubro. O parlamentar, que havia sido afastado durante as investigações, utilizou o plenário para expressar sua gratidão pelo apoio que recebeu durante o período de incerteza.
Dinho agradeceu as inúmeras mensagens de solidariedade e confiança que vieram de aliados e eleitores, destacando que sempre confiou na Justiça. Em seu desabafo, o vereador afirmou que sua situação foi resultado de “ilações maliciosas” e que houve uma tentativa de “terceirizar” responsabilidades. Segundo ele, os ataques não apenas atingiram sua reputação, mas também tiveram como objetivo manchar sua trajetória política.
Com cinco mandatos como vereador e um histórico de atuação em diversas áreas da cidade, Dinho enfatizou que jamais respondeu a processos e que sua base de apoio está consolidada em João Pessoa. Ele reafirmou seu compromisso de continuar servindo à população pessoense e garantiu que a Casa Legislativa seguirá trabalhando para honrar a confiança dos eleitores.
O parlamentar havia sido afastado de suas funções por conta das investigações que apuram um suposto esquema de aliciamento violento de eleitores em algumas comunidades da capital paraibana. Durante o afastamento, Dinho foi obrigado a cumprir medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica. Apesar da situação delicada, ele sempre demonstrou apoio às investigações, destacando que confia no trabalho das autoridades e que está à disposição para colaborar com a Justiça.
Agora, de volta ao comando da CMJP, Dinho Dowsley sinaliza que pretende seguir sua trajetória política com determinação, enfrentando os desafios e mantendo o foco em servir a população de João Pessoa.
